terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Turismo russo no Brasil

A rota do sol tem sotaque muito diferente. É o Leste Europeu descobrindo o Brasil. Eles já fazem até diferença nos números do turismo. Segundo a embaixada da Rússia , de 2003 para cá, os pedidos de vistos para visitar o Brasil passaram de 3.118 para 6.240 em 2005.

Um grupo foi premiado pela empresa onde trabalha com uma viagem ao Rio de Janeiro. Eles vieram da Bielorrúsia, da Ucrânia , Uzbequistão, Armênia e a maioria é de russos.

Na fuga do frio, eles têm motivo de sobra. Moscou, 35ºC abaixo de zero. Rio, 40ºC. A diferença de 75ºC é bem clara. Haja filtro pra não mudar de cor.

Um russo define as três melhores coisas do país: “Sol, praia e caipirinha, com cachaça, é claro”, fala ele, que diz também que bebe cinco, só no café da manhã.

Difícil é achar quem não goste.

Entre todos os lugares que os russos visitaram no Rio, um foi especial, porque faz parte do imaginário coletivo do povo da Rússia. Lá existe uma história num dos livros mais populares do país e que a maioria leu. O herói do livro sonha em vir ao Brasil e passear pelo calçadão de Copacabana vestido de branco. E para os turistas é este o primeiro desejo realizado aqui.

Os olhos brilham no calçadão. O mar, as pessoas, eles dizem adorar a natureza e o povo daqui. A Copacabana dos sonhos já é muito real na vida destes russos.

Mas nem todos os turistas a caminho do Brasil andam satisfeitos.

Os passageiros do Queen Mary II, o transatlântico mais luxuoso do mundo se sentem enganados e estão furiosos porque o roteiro de 12 dias de Nova York até o Rio de Janeiro previa paradas em duas ilhas do Caribe e também em Salvador, na Bahia. O problema é que essas paradas simplesmente não aconteceram.

Logo depois de partir da Flórida, o Queen Mary perdeu um dos motores ao bater em alguma coisa. O navio chegou a voltar ao porto, mas acabou seguindo viagem. As paradas foram canceladas por causa do atraso. Revoltados, alguns passageiros prometem se trancar em suas cabines e não descer no Rio de Janeiro se não receberem todo o dinheiro de volta. A empresa que dar apenas metade – 200 brasileiros estão a bordo.

Alguns turistas chegaram a pagar US$ 34 mil dólares, mais de R$ 76 mil pela viagem.


http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA1117180-3586,00.html

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